Depois de algum tempo, você aprende a diferença, a sutil diferença,
entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não
significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E
começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são
promessas. E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos
adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.
E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno
do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de
cair em meio ao vão. Depois de um tempo você aprende que o sol queima se
ficar exposto por muito tempo. E aprende que não importa o quanto você
se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceita que
não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e
você precisa perdoá-la, por isso. Aprende que falar pode aliviar dores
emocionais.
Descobre que se levam anos para se construir confiança e apenas segundos
para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante das quais
se arrependerá pelo resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades
continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o
que você tem na vida, mas quem você tem na vida. E que bons amigos são a
família que nos permitiram escolher. Aprende que não temos que mudar de
amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu melhor
amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos
juntos.
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