Não deve haver rancor, onde já se teve amor.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Passado, presente...

Quando tinhamos 5 anos nos pediram que disséssemos o que queríamos ser quando crescesse. Nossas respostas foram coisas como astronauta, o presidente, ou no meu caso, uma princesa. Quando estávamos com dez anos, eles perguntaram novamente. Nós respondemos a estrela do rock, cowboy, ou no meu caso, medalhista de ouro. Mas agora que nós crescemos, eles querem uma resposta séria. Bem, quem diabos sabe? Este não é o momento de tomar decisões duras e rápidas, esta é a hora de cometer erros. Pegar o trem errado e ficar preso em algum lugar. Apaixone-se, muito. Mude sua mente e mude de novo, porque nada é permanente. Então, cometa muitos erros, como você pode. Dessa forma, algum dia, quando voltarem a perguntar o que queremos ser, não teremos de adivinhar. Nós saberemos. 
Eu posso ser bem chata às vezes, ou até mesmo insuportável. Posso ser a pessoa mais legal que você vai conhecer. A mais animada, a mais alegre. Talvez a mais triste, a mais depressiva. Talvez a mais baladeira, ou a mais caseira. Talvez a única que prefira computador, à TV. A mais sem noção. A mais palhaça ou a mais séria. A mais educada, ou a que mais fale palavrões. Simplesmente não me defina, porque até eu não sei como vou estar no dia de amanhã. 
Costumo chorar quando estou com raiva, escrever quando estou triste, comer quando estou angustiada e sorri por qualquer besteira. Não costumo dizer abertamente tudo que penso, minha mente é um mar de segredos. Tudo ao meu redor começou a se mover velozmente. De repente deparei-me com um caminho cheio de dúvidas, escolhas e enigmas. Eu tão insegura e sensível, não sabia como fazer. Criei então uma armadura, uma válvula de sobrevivência. Algo que realmente fazia sentido e que me aliviasse.

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