Não deve haver rancor, onde já se teve amor.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

 O fim de ano chegando e eu percebendo que todas aquelas promessas que fiz no início não valeram de nada, porque eu deixei a vida e o destino me guiarem.  As poucas coisas que mudaram para pior são uma consequência do meu amadurecimento. Lembro-me que havia prometido felicidade. Queria ser feliz, e fazer as pessoas ao meu redor felizes também. Acho que estou desempenhando um bom papel, não acerto sempre, mas é raro momentos de pura tristeza. E a prova disso é o fato de acordar todos os dias pela manhã e não sentir a menor vontade de sair da cama, mas dar um salto imenso para o chão ao pensar no grande dia que terei pela frente. De querer fechar os olhos e voltar para o mundinho imaginário que fantasio todas as noites, mas de abri-los para construir o meu caminho, de uma forma concreta e real. Também havia prometido a mim mesma encontrar um amor, e obviamente, nisso falhei. Mas depende do ponto de vista da palavra “amor”, pois acho que não preciso encontrá-la, ela está comigo todo o tempo, a cada segundo, a cada suspiro de saudade ou lágrima de felicidade. Ainda saio de casa todas as manhãs com as mãos congeladas pelo vento, e o coração quente de sentimentos. Prometi que não iria me importar com as coisas que dizem sobre mim, mas acabei me importando. Aliás, desconfio que seja impossível não se importar com isso, o que de certa forma é benéfico, pois assim tenho a chance de seguir melhorando cada vez mais. Uma lição que tiro de tudo isso é de que promessas são apenas promessas. Passamos a vida prometendo coisas para nós mesmos, e ouvindo as promessas que as pessoas nos fazem. E aí vem aquele velho questionamento: se não somos capazes de cumprir as promessas que fazemos para nós mesmos, porque alguém cumpriria as promessas que nos fazem? Talvez a grande moral de tudo isso seja parar de prometer e começar a agir. 

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