Não deve haver rancor, onde já se teve amor.

domingo, 15 de janeiro de 2012

E de repente me vem aquele sentimento de nostalgia. Me vem aquela saudade do passado. Não. Não do passado em si, mas dos momentos bons que vivi. Daqueles que ficaram guardados até hoje, lembranças perfeitas. Tudo isso, talvez, seja culpa de toda tristeza que ultimamente vem me consumindo, corroendo-me por dentro aos poucos. Cada dia tomando mais de mim. Sugando o mísero pedacinho de felicidade que me resta. Que me resta não, porque na verdade não há mais nada, não resta mais nada. O que eu tenho é a consciência pesada. Sim. A tristeza já é minha companheira permanente há algum tempo, e ela é fiel, não me deixa nem um minutinho, eu que às vezes consigo colocá-la um pouco de lado relembrando os bons momentos já vividos… E vem a consciência pesada. É. Me sinto como se estivesse a traindo, já que a tristeza virou minha mais fiel amiga. Mesmo assim, eu quero deixá-la partir. Não a aguento mais. Ela me consome, me fere. Me faz lembrar das mais dolorosas lembranças. Dos piores sofrimentos. Reabre as feridas que estão sendo curadas. E tudo volta ao início. Acho que está na hora de levantar. Deixar esse sorriso demonstrar felicidade ao invés de força. Voltar a ver o bom de tudo. O melhor das pessoas. Decidir que a partir de agora “a felicidade mora aqui comigo até segunda ordem”, como dizia Renato Russo. E ela irá permanecer. Pois “se algo te preocupa, invente uma desculpa e seja feliz

Nenhum comentário:

Postar um comentário